domingo, 1 de janeiro de 2012

Feliz 2012! E que venha uma temporada disputadíssima...

Um post no primeiro dia do ano!

Merecido.

Postei pouco em 2011, porque a F1 nos ofereceu igualmente pouco. Ok, várias ultrapassagens, brigas incessantes no pelotão intermediário, mas aquela facilidade brutal que a Red Bull mostrou logo no início do ano, acenando que o campeonato fatalmente seria dela.

Desanima qualquer mortal.

Tô até bolando um outro tópico, entitulado ´carros infernais´. Trazendo as lembranças da Williams de Nigel Mansell e da Red Bull do jovem alemão. Vamos ver...

As últimas notícias de 2011 deram conta dos lançamentos das principais equipes para este ano. McLaren, Ferrari, Red Bull, prometeram seus novos bólidos para a primeira semana de Fevereiro, entre os dias 6 e 10. Os italianos juram que vêm com uma abordagem bem agressiva, Red Bull espera corrigir os pontos fracos do carro - O RB7 tem pontos fracos?

Os pilotos, como de costume, ora exaltam seus oponentes, ora tentam jogá-los no chão. Alonso espera a Mercedes forte e diz respeitar enormemente Schumacher, porém, quando o assunto é Sebastian Vettel, ´ainda precisa mostrar o que é capaz de fazer com um carro que não seja perfeito´.

A Renault comunicou que errou no projeto agressivo do escapamento de seus carros para este ano e diz trazer um projeto mais conservador nesta temporada. Será?

Mas, a notícia que de certa forma me deixou mais surpreso e até bem feliz foi sobre Michael Schumacher. Muitos torcem o nariz para o retorno do alemão, que completa 43 anos depois de amanhã, mas ele foi simplesmente o piloto a realizar o maior número de ultrapassagens em 2011. Deixou vários outros para trás em 116 oportunidades. Está bom para vocês? Achei fantástica a conta que a Mercedes fez, um verdadeiro levantamento utilizando dados de todas as corridas, telemetria, GPS, imagens de tv... E era exatamente isso que os fãs da categoria vinham reclamando nos últimos anos.

Para dar um ´upgrade´, digamos assim, no número de ultrapassagens, criou-se a tão falada asa traseira móvel, mas no fim das contas, foi os diferentes compostos de pneus o verdadeiro responsável pelo insólito número alcançado pelo alemão. No total dos pilotos, 1.486 ultrapassagens foram realizadas durante a temporada. Objetivo alcançado, com certeza. Apenas para ilustrar o que eu comentei no começo do tópico, de que, as boas brigas aconteceram no pelotão intermediário, Buemi e Kobayashi foram outros dois excelentes pilotos que seguiram o alemão na estatística abordada pela montadora alemã.

É isso. Esperamos inúmeras novidades, emoção nas pistas e mais postagens por aqui...

Bruno Senna e Rubens Barrichello seguem praticamente à pé, por enquanto. Kimi está de volta.
Com certeza, as contratações serão assunto a ser abordado muito em breve, se Deus quiser, com boas novidades sobre os brasileiros.

Feliz 2012!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Interlagos, 2011

Certos dados e estatísticas são realmente interessantes. Nos trazem informações que jamais imaginamos sobre determinado assunto.

Quando se trata da F1 e das cidades onde os GPs são disputados então, eu acho muito legal.

Tive a felicidade de ver hoje na tv que nada mais nada menos que 12 milhões de turistas viajam para São Paulo anualmente, para conferir pelo menos um dos 90 mil eventos - teatros, shows, esposições - que a cidade oferece num período de 12 meses!

Sendo a F1 o maior e mais lucrativo de todos, fica aí a informação para ilustrar este primeiro tópico sobre a corrida que fechará a temporada 2011 no final do mês.

Os primeiros Hondas na F1 - por Andratto.

Esta é a primeira participação aqui no blog! O amigo Andratto, do RJ, divide comigo a admiração pela marca Honda e fez um ótimo trabalho, uma pesquisa histórica como ele mesmo define - um breve resumo dos carros fabricados pela Honda durante a sua primeira investida na Fórmula 1, ainda na década de 60. Espero que gostem...


Eu já vinha mesmo há tempos querendo fazer um levantamento de fotos, vídeos, carros e textos históricos da F1 e acho que começamos então com o pé direito! Obrigado, Andratto! Segue o trabalho:

1964 - RA271

Apenas 4 anos depois de fabricar seu primeiro automóvel, a Honda estreava no mundial de Fórmula 01 com o RA271 no GP da Alemanha. Construído entre 62 e 64, o RA271 não chegou a ser um estreante vencedor, mas ao lado das Ferrari e dos BRM, foi um dos três carros daquele ano a ter motor e chassis integralmente desenvolvidos pelo time.


O DOHC V12 de 1500cc era disposto transversalmente e surpreendia pelas 12.000RPM e pela alta potência (220), experiência adquirida pela Honda nos campeonatos de motociclismo.


Sua estrutura era de monocoque com sub-frame tubular, usava pneus aro 13 e contava com um câmbio de seis velocidades para acelerar seus 525kg. Outra curiosidade era o sistema de escape, que tinha apenas quatro saídas, uma para cada três cilindros.


Para o GP da Itália de 65, a Honda substituiria os doze carburadores Keihin por um sistema de injeção de combustível, aproveitando as pistas de alta velocidade para demonstrar o verdadeiro potencial de seu primeiro F1.



1965 - RA272

A segunda geração da série, o RA272, deu à Honda a sua primeira vitória na Fórmula 1 já no seu segundo ano de participação. O podium, todavia, veio apenas na última corrida do calendário, o Grande Prêmio do México, pelas mãos do piloto americano Richie Ginther.






1966 - RA273

Apesar do belo motor V12 3.0 de 360HP desenvolvido pela Honda à partir do novo regulamento, o RA273 tinha o chassis pesado e mal desenhado. Com um peso total que variou de 740 a 650kg, não conseguiu chegar à vitória.




O Honda de John Surtees:



1967 - RA300

Utilizando um chassis desenvolvido pela Lola (UK), o RA300 venceu logo na sua corrida de estréia. O Hondola, como foi apelidado pela imprensa especializada, venceu o Grande Prêmio da Itália conduzido pelo britânico John Surtees.




1968 - RA301 e RA302

Com um desempenho comparativo muito inferior ao modelos anteriores o RA301 chegou ao podium apenas duas vezes naquele ano e foi substituído na metade da temporada pelo RA302. Este foi o último modelo da série e sua estréia no Grande Prêmio da França durou apenas duas voltas, quando um acidente tirou a vida do piloto Francês Jo Schlesser. Por causa do grave acidente, John Surtees recusou-se a dirigir o carro no Grande Prêmio da Itália, levando a Honda a abandonar as pistas.


RA301





RA302





E pra fechar segue um vídeo da primeira vitória do RA272:

Assim não, Luca...

A F1 precisa de mais testes durante o ano. Fato.
A categoria precisa deixar de depender tanto da aerodinâmica. Também concordo.
Poderia haver um terceiro carro por equipe, que seria assim bem mais veloz que os carros do fim do grid, que chegam a ser 2s ou 3s mais lentos que os ponteiros. Ok, é uma opção interessante.

O que eu discordo brutalmente é a forma como Luca di Montezemolo, presidente da Ferrari faz para impor as suas reclamações. Ameaçando tirar a equipe de campo, caso não sejam acatadas as mudanças.

Uma equipe dessa estirpe não pode se dar ao luxo de parecer um menino mimado. Não é a primeira vez nos últimos anos que eles aparecem com essa conversa. E, desta vez, o tom ficou um tanto mais feio e convencido: Não há F1 sem a Ferrari, bradou Luca. Absurdo! Claro que, caso a equipe resolva mesmo se retirar, pela primeira vez desde o surgimento da categoria, no longínquo 1950, faria muita falta, pois é a mais tradicional e a que mais atrai fãs mundo afora, os tiffosi, fanáticos torcedores do Cavallino Rampanti, mas dizer que a categoria praticamente deixaria de existir, ou que não haveria mais emoção alguma no certame, é um tremendo exagero.

Por outro lado, a Ferrari também amargaria deixar de ganhar milhões de dólares em publicidade, perderia um laboratório de desenvolvimento e pesquisa imenso - as pistas - e sairia com a imagem bastante arranhada. Duvido que aconteça um dia, por isso mesmo é que fica ainda mais feio esse tipo de ameaça. Será então que McLaren, Red Bull e Renault, por exemplo, não dariam conta do recado? Mais tarde, uma nota divulgada no site da Ferrari negava que a escuderia pudesse abandonar a competição, como se as palavras do presidente tivessem sido mal interpretadas.

O que dá para entender, é que a falta de testes durante a temporada e a dependência quase que total em relação à aerodinâmica, pode fazer com que a Red Bull domine também a temporada 2012 da categoria e aí então seria o quinto ano consecutivo sem um título da Ferrari. Alerta vermelho... Não há muito o que fazer a não ser esperarmos, enquanto os engenheiros de Maranello trabalham no bólido da próxima temporada a todo vapor há meses.

Também aproveitaram e deixaram bem claro que Felipe Massa tem contrato até o final de 2012 e que vai cumpri-lo até o fim, afastando rumores de que o piloto brasileiro não permaneceria na equipe no próximo ano.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Rumores...

Nunca gostei dos mais que conhecidos boatos e rumores dos bastidores da F1. Vai chegando final de temporada, o mercado de pilotos (que termo xulo também, hein...) começa a ser especulado e um monte de declarações e certezas começam a aparecer na imprensa.

Procuro nunca dar ouvidos, aliás, sempre leio e não comento com ninguém, mas fico no meu canto esperando para ver o que vai acontecer, se o pessoal acerta ou não as previsões do ´mercado´.

Desta vez, resolvi entrar na brincadeira. Brincadeira séria, diga-se de passagem. Não vou bradar aos quatro cantos que tal piloto vai pilotar por certa equipe, de maneira nenhum. Não tenho bola de cristal, não sou adivinho e não quero dar a minha cara para bater. Entretanto, alguns acontecimentos realmente têm que ser levados em consideração e a partir daí, dá para imaginar alguma coisa, mas sem garantia.

Comecemos por quem? Os brasileiros? Ok. Barrichello, os mais velhos, primeiro... Estamos em meados de Outubro e até agora nada de contrato assinado para o ano que vem. Pior: Sir Frank Williams precisa de dinheiro e está de olho em pilotos pagantes. Aqueles com patrocínio forte, sabe? Existem alguns novatos na lista do dirigente da equipe e agora o nome de Kimi Raikkonen volta a figurar no padock, pois ele fez uma visita (amigável e pessoal?) à fábrica da equipe, recentemente. Rubinho tem defendido sua posição com unhas e dentes, lógico. E, eu acho que ele tem razão. Essa história de equipe ficar mudando de piloto quase todos os anos... Fica difícil acertar um carro assim, ter os mesmos profissionais se entrosando com o tempo e por aí vai.

Basta voltar pouco no passado e relembrar o estilo de vida de kimi - descompromissado com a F1, com festas e baladas regadas à bebidas alcoólicas, etc. E está parado a duas temporadas. Isso faz falta. Pilota de rally, sim, mas vamos separar as habilidades. As equipes de ponta mantiveram seus pilotos. Barrichello tem conversado com outras equipes, mas as opções são poucas e mais para o fundo do grid. Lamentável para um piloto tão experiente e gente boa como ele. Faço votos de que fique na Williams e ela evolua um pouco mais em 2012. Ele ainda é competitivo e tem potencial.

Felipe Massa. Tá ficando complicado também. Ele precisa mostrar serviço à equipe e rápido. Já é segundo piloto, recebendo inclusive ordens via rádio e obedecendo. Logo ele que falou tão mal do episódio com Nelsinho Piquet, tempos atrás. O pior é que a Ferrari, não está nem um pouco interessada em ter dois pilotos de ponta lutando pelo título entre si. Eles querem que Felipe melhore (até para ajudar a angariar pontos para o campeonato dos construtores), mas que não chegue a ameaçar Alonso. Às vezes eu enxergo Massa indo para a Mercedes, no lugar de Schumacher, quando o alemão parar de vez, às vezes o vejo pegando uma Toro Rosso, por exemplo. Mais um ano na Ferrari está garantido, depois, sinceramente não sei e nem acho que seria uma boa ideia continuar. Viver ao lado de Alonso não é fácil e o brasileiro ainda tem lenha para queimar, em vez de ficar ajudando alguém a galgar um título.

Bruno Senna. Situação complicada também. Está adquirindo experiência e mostrando serviço - superando o companheiro Petrov, chegando ao Q3, pontuando... Mas, será muito difícil ficar com a vaga do russo, caso Kubica consiga, realmente, ter condições de voltar a pilotar e rápido.
Bruno já não é tão novo e precisa, pelo menos, estar no grid. Em um carro bom, claro. A Renault, embora tenha dito que será mais conservadora no carro do ano que vem, principalmente no que tange os escapamentos, é uma excelente equipe, com estrutura e histórico na categoria.

Lá na frente, Alonso, Hamilton, Button, Vettel e Webber mantiveram as posições. Button acaba de renovar, mas não foi divulgado por quanto tempo. Hamilton precisa de férias e com certeza de um novo manager na carreira. A McLaren insiste em concordar com seu estilo agressivo mas, enquanto ele estiver estragando a corrida de um, batendo no bico de outro, pondo alguém na grama ou furando pneus de alguém, tudo bem, o problema é que qualquer hora o menino pode se machucar sério. Tão novo, apenas um título e vive se comparando com Ayrton Senna...

A Ferrari promete mais ousadia no carro de 2012, que deve ser feito bem ao gosto de Alonso, para tentarem conter um pouco a imbatível Red Bull. Mas, a McLaren diz que quer ser a mais temida do grid. A verdade é que os brasileiros vão perdendo interesse em acompanhar as corridas se não há bons brasileiros disputando as primeiras posições no grid. A tv já começou a fazer de Bruno Senna um instrumento de marketing no coração do público, infelizmente.

A Mercedes e Niko Rosberg estão felizes um com o outro e Ross Brawn também já promete projetos mais ousados em seus carros. Schumacher não pilotará para sempre e uma vaga na equipe de ser aberta em 2013, no máximo 2014. O bom Mark Webber também é um que vai bem mas, já começa a perder o gás, principalmente frente ao companheiro praticamente bicampeão mundial. ´Minhas chances de título terminaram ano passado´, disse um já conformado Webber. Conformado... Tá aí uma situação e um sentimento que um piloto de F1 não deve sentir. Massa parece estar assim também.

Eu gostaria de ver um pouco mais de agitação na F1. Talvez até nem tanto na dança das cadeiras entre pilotos e equipes, mas um retorno de Kubica, um acerto melhor em Ferrari, McLaren, Mercedes e Renault para equilibrar mais e embolar mais a disputa. A eliminação dos testes durante a temporada acaba por minar os planos de desenvolvimento das equipes.

Com um campeonato já decidido há tempos a favor de Vettel, as equipes já trabalham em seus modelos 2012 desde o meio do ano. As últimas corridas até podem mostrar alguma coisa, pois não há mais tanta coisa em jogo. E as primeiras provas do próximo ano mostrarão, quem acertou a mão, quem vai amargurar mais 12 meses de maus resultados.

sábado, 24 de setembro de 2011

Brasileiro, o torcedor ingrato

Vocês se lembram daquele sujeito legal, corredor de F1, nascido na Zona Norte de São Paulo em 1960, tricampeão mundial na categoria pela McLaren Honda, que teve a carreira - e a vida - encerradas tragicamente em 1o. de Maio de 1994?

É claro que estamos falando de Ayrton Senna da Silva, o eterno ídolo, campeão e motivo de orgulho brasileiro. Dentre as inúmeras frases célebres de Senna, para ilustrar este tópico, vou citar uma: "Brasileiro só aceita título se for de campeão, e eu sou brasileiro".

Pois bem, tenho ouvido pessoas dizerem que já não estão acompanhando o campeonato deste ano, porque ´este já é do alemão, outro alemão, só me faltava essa...´ e me lembrei do quanto o torcedor brasileiro é passional, e por muitas vezes, absolutamente ingrato. Não apenas na F1, mas em todas as esferas do esporte, a gente só quer ver brasileiro vencendo. Se não vencem, já são odiados e por muitas vezes, motivo de chacota.

Parece que é só nesta hora que somos patriotas. Absurdo. Ou então, outras pessoas parecem proteger seus ídolos. A palavra vice campeonato parece simplesmente não existir no vocabulário tupiniquim. Felipe Massa foi vice em 2008, em um campeonato fantástico, disputou curva a curva com Lewis Hamilton até cruzar a linha de chegada em Interlagos levando, por poucos segundos, o título de campeão mundial. O título acabou ficando com o inglês, e Massa passou a ser considerado por muitos como ´campeão virtual de 2008´. Campeão virtual? Gostaria muito de entender essa explicação. Já ouvi o mesmo termo em relação a Barrichello, no campeonato 2009.

Rubinho já foi vice. Pela Ferrari, pela Brawn GP e Massa também ostenta um vice campeonato pela Ferrari. Poucos se lembram. Mas, isso é muito. É uma dificuldade tremenda chegar à F1. Pontuar então, já é uma glória. Vencer uma corrida é dificílimo e um campeonato, nem se diga. Boa parte dos torcedores brasileiros foi ´mimada´ por aquelas fantásticas e inesquecíveis manhãs de domingo. Muita gente acha que ´temos´ que ter outro Ayrton e ponto final.

Um vice campeonato conta muito no currículo desses pilotos fantásticos e o número de pontos acumulados por Felipe Massa e Rubens Barrichello é sim de se impor respeito. Bruno Senna também está fazendo muito bem a parte dele. Em que pese ser comparado ao tio e ter uma enorme pressão por parte da equipe, por parte dele próprio, já começa a ter um país inteiro nas costas, ´seco´ e carente de resultados, vitórias, campeonatos.

Bruno parece lidar muito bem com a pressão. Felipe Massa também. Acho que o sobrinho de Ayrton está fazendo o dever de casa excelentemente bem. Ele comete poucos erros, aparece, consegue ser mais rápido que seu companheiro de equipe. Até a batida na primeira curva em sua estreia pela Renault, acabou sendo bem vinda. Ele fez uma ótima corrida de recuperação, já esteve duas vezes no Q3, a parte final da classificação de sábado e constantemente é mostrado pelas câmeras de tv da FIA, para o mundo todo.

As vezes em que Rubens chegou a enfrentar Schumacher, foram maravilhosas. É claro que todo brasileiro sente orgulho e quer mesmo ver esse tipo de coisa. As vitórias de Fittipaldi, as disputas e as dobradinhas de Senna e Piquet, entraram para os anais do automobilismo mundial mas, todos eles também cometeram erros, perderam pontos preciosos, corridas ganhas e saíram das disputas de campeonatos, ora por serem um pouco agressivos demais, ora por estarem sob absoluta pressão.

Portanto, crucificar os brasileiros é um verdadeiro sacrilégio. O título deste ano está merecidamente nas mãos de Vettel e a briga, da segunda posição para trás, está incrível.

Anotem aí, outros dois nomes já respeitados na F1 e que têm tudo para incomodar nas próximas temporadas: o mexicano Perez e o japonês Kobayashi, ambos da Sauber.

O nível dos pilotos atuais não deve nada ao nível dos pilotos de outras épocas, sempre citados pelas pessoas. Simples assim.

terça-feira, 12 de julho de 2011

O youtube e os bastidores da F1

Todos os anos, depois que se acaba a temporada, nas férias enormes da F1, nós, fãs do esporte, ficamos, digamos, órfãos por uns cinco meses das emoções das pistas, motores, pilotos e disputas.

O Youtube tem se mostrado então, uma excelente ferramenta para matar as saudades. De Novembro a Março, é comum me flagrar acompanhando disputas memoráveis do passado, de todos os tempos, enquanto uma nova temporada não se inicia.

Durante a temporada, eu até dou um tempo mas, um vídeo hoje caiu praticamente no meu colo e é impagável. Como se sabe, Alonso venceu o GP da Inglaterra neste final de semana e antes da largada, andou com a primeira Ferrari a vencer um grande prêmio, de 1951, 60 anos atrás. O que a tv não mostrou e ninguém comentou por aqui, foi que Alonso deu, na verdade, duas voltas com o carro e se atrasou para a Parada dos Pilotos, tradicional desfile em caminhão aberto pelo autódromo, antes de cada largada. A narração é em espanhol, as voltas com o carro antigo são emocionantes, porque o piloto acelerou pra valer o bólido que pertence a Bernie Ecclestone e precisou de uma ajuda para alcançar o caminhão do desfile. Segue abaixo: