GP da Austrália - Press releases...

São 25 anos do GP da Austrália. Histórico, já. Adelaide nos anos 80 e início dos 90, depois Melbourne, em Albert Park. Muitas aberturas de campeonatos. Algumas decisões interessantes.

Senna abalroou a traseira de um carro em 1989 e rodou várias vezes antes disso sob forte chuva no mesmo circuito, de Adelaide.

O muro passa perto em boa parte do tempo. Os pneus dianteiros parecem querer beliscar os limites da pista, mas isso depende, claro, da competência dos pilotos. Da consistência em passar diversas vezes no espaço mínimo preponderável para os bólidos. Emocionante. Emocionante e perigoso.

A Red Bull parece querer dar uma surra na Ferrari. Na verdade, eles parecem querer iniciar uma surra em Maranello ao longo da temporada. Isso preocupa.

Barrichello esperava ficar entre os dez primeiros e fico com a pulga atrás da orelha, toda vez que ele almeja algo. E posicionou-se na oitava posição, maravilhosamente bem.

As Hispanias de Bruno e Chandhok mostraram ao mundo as ondulações australianas em todas as vezes que foram para a pista. Meu Deus, que medo.

Difícil ficar acordado até as três da manhã e até as quatro, quatro e meia da manha. Difícil acompanhar uma corrida onde o próprio Alonso pediu calma e avisou que o importante agora é somar o número máximo de pontos possíveis.

Suspeita-se que a Red Bull tem um tipo de suspensão ativa. A McLaren levantou a suspeita e a Brawn seguiu, batendo forte em cima. Será? Alonso namorou a Ferrari por anos e Maranello também queria demais o espanhol para tomarem esse 'espanco' da equipe dos energéticos.

Sempre considerei Vettel um inegável futuro campeão de F1, mas que fosse algo para daqui dois ou três anos, não agora. Mas o alemão (e, de novo, um alemão...) resolveu que a hora é agora. Os concorrentes que se cuidem. Com o excepcional Adrian Newey, mago da aerodinâmica e toda a estrutura da Red Bull, é um sonho possível.