Chinese Democracy - GP da China promete.

Quem quiser acompanhar ao vivo a quarta etapa do campeonato mundial da F1, a ser disputado neste final de semana, terá novamente que acordar às quatro da manhã no domingo, o que acredito não ser um empecilho para os que acompanham a F1 à risca. A classificação, no entanto, se dará às três da matina, horário de Brasília, no sábado.

O GP da China será disputado no circuito de Xangai, que tem capacidade para 200 mil pessoas e recebe o circo desde o ano de 2004, quando Barrichello venceu sua última corrida pela Ferrari. Possui chances reais de ultrapassagens em uma das maiores retas de todos os circuitos, com quase 1,2 km de extensão, onde se ultrapassa os 320 km/h e se reduz para 70 km/h. Serão 56 voltas no circuito de 5.451metros, totalizando 305 km de distância percorridos. As arquibancadas são realmente impressionantes para Kobayashi, já Jenson Button destaca ser uma prova para os carros equilibrados. O inglês esteve recentemente no centro de tecnologia de sua equipe, no intuito de estabelecer novos parâmetros de equilíbrio de seu carro.

Felipe Massa está temeroso quanto ao desempenho da eterna rival McLaren na reta, mas a Ferrari, bem como a Sauber testam nesta sexta-feira de treinos livres um sistema de dutos equivalente ao da rival. O componente garante uma melhora aerodinâmica capaz de aumentar a velocidade dos carros em retas. Se vai ou não ser utilizado no Domingo, é algo que ainda será decidido.

Ano passado, a vitória ficou com Sebastian Vettel, debaixo de chuva, com Mark Webber completando a dobradinha da Red Bull. No terceiro posto, Jenson Button, então na Brawn GP. Este ano, a Red Bull está sendo temida novamente. Alonso considera a equipe do touro vermelho ainda com uma pequena vantagem, mas está confiante. E o espanhol também tratou de defender Michael Schumacher, que já está sendo criticado pelo fraco desempenho apresentado até agora, dizendo que o alemão ainda é o mesmo de sempre e é considerado forte candidato ao título. Schummi e seu irmão Ralf concordaram imediatamente com o asturiano da Ferrari.

A temperatura amena já preocupa os engenheiros da Renault, em relação ao rendimento dos pneus duros.

David Coulthard será o piloto reserva da Red Bull para este final de semana. O escocês, que encerrou a carreira na F1 em 2008, mantém o cargo de consultor da equipe austríaca, além de trabalhar como comentarista da emissora britânica BBC. Recentemente, o veterano assinou contrato com a Mercedes para disputar a temporada 2010 do DTM.

Bruno Senna estará de motor e tanque de combustível novos, mas já avisou que as mudanças são poucas e não deverão trazer novidades no desempenho do carro. O brasileiro nunca correu na China e disse reconhecer as dificuldades da primeira curva do circuito. E nos bastidores, Flavio Briatore e Pat Symonds, banidos para sempre da categoria devido ao escândalo da batida proposital de Nelsinho Piquet em 2008, receberam da entidade a retirada do recurso contra a decisão de um tribunal francês, que reverteu o banimento do automobilismo que os dois haviam sofrido. Assim, os dois ex-funcionários da Renault poderão voltar à F1 a partir de 2013, por terem se mostrado arrependidos do ocorrido.

Aos que estiverem à frente da telinha na madrugada, é bom observar:

A liderança do campeonato continuará nas mãos da Ferrari? Com Felipe Massa ou Fernando Alonso?
Jenson Button será o primeiro a trocar pneus? Alonso será o último? Quais as vantagens e desvantagens dessas estratégias?
A corrida contará com a chuva? Hispania, Virgin e Lotus completarão a prova? A Sauber finalmente pontuará? Kubica continuará disputando posição com o pelotão da frente?

Outra questão interessante é que durante estes seis anos de provas em Xangai, houve seis vencedores diferentes, três deles pilotando pela Ferrari e a chuva apareceu, também, em três anos de disputas. Os favoritos? McLaren e Red Bull, sem se esquecer que a Ferrari pode, sem dúvida, surpreender. Caso a Red Bull consiga uma dobradinha, estará liderando o campeonato da F1 pela primeira vez.

Chinese Democracy - E há previsão de chuva...

Neste fim de semana a China recebe o circo da F1 para a quarta etapa desta temporada, no circuito de Xangai, com capacidade para 200 mil pessoas e que abrigou uma corrida da Fórmula 1 pela primeira vez em setembro de 2004.

Ano passado a vitória ficou com Sebastian Vettel, debaixo de chuva, com Mark Webber completando a dobradinha da Red Bull. No terceiro posto, Jenson Button, então na Brawn.

E, acreditem, há exatos 60% de chances de chuva, de novo, bem como fora na Malásia, duas semanas atrás. Espero (e muito!) que McLaren e Ferrari não nos lembrem da lambança que fizeram na classificação. A previsão, no entanto, aponta chuva apenas para a prova no Domingo.

Na sexta-feira e no sábado, há previsão de sol, embora sem calor. Para a classificação, por exemplo, a temperatura está estimada entre 13ºC e 17ºC. A temperatura amena já preocupa o pessoal da Renault, em relação ao rendimento dos pneus duros.

Enquanto notícias mais fresquinhas não chegam, que tal curtir um Guns n´ Roses, para ir entrando no clima da China?

Eita mundo nosso...

Pois é, avisei que não apenas de F1 seria feito esse blog.

Pena que, esse primeiro comentário ´off topic´ seja um desabafo um pouco revoltoso.

Ontem, 09/04/2010 na belíssima cidade de Goiânia, eu e mais 3 amigos paramos um C4 Pallas novinho em folha no recuo da calçada de uma movimentada avenida por volta das 19:10h e fomos jantar. Tá bom, era Sexta-feira e tomamos uns poucos chopps também.

Na hora de pegar o carro de volta, notei que o vidro dianteiro do lado do passageiro estava ´aberto´. Não, estava quebrado mesmo.

O problema é que a gente ouve e fala tanto do Rio de Janeiro e São Paulo, que se esquece que o vandalismo e a violência estão espalhados por todo o mundo. Sequer as cidadezinhas pequenas (que não é o caso de Goiânia), antes vistas como sossegadas, estão livres dessas coisas.

O saldo: uma carteira sem dinheiro, dois óculos de sol e uma jaqueta de couro furtados. Um dos óculos era meu e a carteira do meu amigo foi encontrada jogada no chão mais adiante e foi devolvida. Quem a encontrou teve bom coração e a dignidade de telefonar para o celular encontrado no cartão de visitas que havia dentro dela.

Como não conhecíamos a pessoa que estava telefonando para devolver a carteira, fomos ao encontro dela acompanhados por um veículo da Polícia Militar, que nos atendeu prontamente.

O que mais me irrita é saber que o destino de nossas coisas seja, com certeza, a compra de drogas, principalmente do crack, que destrói a vida de tantas e tantas famílias a cada novo dia.

E o recado que deixo para as pessoas é exatamente este: que cobrem os seus direitos e cumpram os seus papéis de cidadãos. A maioria das pessoas não confia na polícia, nem na bondade alheia. Mas, graças ao bom Deus, nem todos que estão nas ruas praticam o mal.

Mas, que é sempre muito bom tomar o máximo de cuidado por onde se anda, sem dúvida.

Vídeo: Solo de guitarra imitando volta de Alonso no Bahrein em 2010.

Que evolução... Nosso primeiro vídeo por aqui!

Gostei demais quando vi, talvez por conseguir reunir tantas coisas que eu adoro: F1, guitarra, Ferrari e Alonso.

O sincronismo do cara é muito bom, notem que ele não olha para a tela em momento algum. Minha velha e querida guitarra Dolphin Strato (presente do papai, em 1993!) está servindo de enfeite na sala do meu apartamento, mas deu até vontade de tentar fazer igual.

Espero que curtam!

Motores - Alerta vermelho em Maranello?

Fernando Alonso já tratou de amenizar os problemas nos motores que a Ferrari teve este final de semana, na Malásia.

A saber: não foi apenas a Ferrari de Alonso que teve problemas. As duas Sauber, que também contam com motores fornecidos pela montadora italiana, também tiveram problemas - Pedro de La Rosa, sequer largou - e o próprio Alonso, na volta de apresentação teve problemas de embreagem, que dificultou todas as trocas de marcha e transformou a corrida na ´mais difícil´ da carreira do espanhol, como ele mesmo diria ao final da prova.

Os problemas da Sauber foram eletrônicos (e quem fornece a parte de gerenciamento eletrônico de todos os motores na F1 atual é a McLaren...) e não têm, portanto, nada a ver com o problema enfrentado no meu motor, que estourou por conta do problema na embreagem, continuou o espanhol.

Tá ok. Acontece que, ele e Felipe Massa já trocaram seus propulsores na etapa de estréia, no Bahrein, e portanto, o espanhol já está no seu 4o. propulsor, o que poderá trazer maiores dores de cabeça mais para frente. Os pilotos podem usar até 8 motores ao longo da temporada. A partir do nono propulsor, eles perdem 10 posições no grid de largada, o que comprometeria, em tese, a disputa pelo título na etapa final do campeonato.

A Red Bull também enfrentou problemas de confiabilidade no início do campeonato, o que acaba sendo um alívio para os tifosi, pois senão, certamente os ´touros energéticos´ estariam bem na ponta do campeonato. Parecem ser seguramente os carros mais rápidos do grid. A McLaren também parece que ´está chegando´ e a Mercedes não está para brincadeira. A montadora alemã e Michael Schumacher não podem ser ignorados em momento algum. Outras que estão surpreendendo são a Renault, na quinta posição e a Force India, muito mais que uma simples promessa.

A próxima etapa a ser disputada em Xangai, China, dia 18 deste mês será interessante para analisarmos a resistência dos carros e como ficará a tabela do campeonato - se a Red Bull continuar tão forte, poderá sair de lá com a liderança dos pilotos, pelo menos.

Touro na pista II - A missão.

Na largada, que já não contou com Pedro de la Rosa, por conta de problemas no motor de sua Sauber, Barrichello ficou parado no grid e quase foi acertado em cheio por outro carro. O piloto brasileiro conseguiu depois arrancar, mas já estava na última posição.

Vettel assumiu a ponta, enquanto Webber, seu companheiro de equipe e então pole position, ficou em segundo, ambos deixando Nico Rosberg em terceiro. Robert Kubica, sexto no grid, saltou para a quarta posição. Schumacher também conquistava dois lugares, um deles pelo problema de Barrichello.

Lewis Hamilton largou bem, seguido por Felipe Massa, que superou já na largada o companheiro Fernando Alonso.

Hamilton atacou ferozmente Vitaly Petrov, que aguentou o quanto pode, mas acabou sendo superado pelo inglês na oitava volta e para não tomar um xis do piloto russo, ziguezagueou pela pista e foi advertido pelos fiscais, pelo fato ser proibido pelo regulamento. A Renault, insatisfeita com a advertência branda, fez duras críticas aos comissários mais tarde.

Button superava Fernando Alonso e já pararia para a troca de pneus, sendo o primeiro a entrar nos boxes, como já o fizera na Austrália. Alonso foi o último, poupando os pneus para ser mais agressivo na parte final da corrida. Dá a pinta de que estas serão as estratégias de ambos os pilotos daqui para a frente.

Alonso poderia obter maior êxito na prova não fosse por um problema de embreagem logo na volta de apresentação. ´Foi a prova mais difícil da minha vida´, diria o espanhol mais tarde. Realmente, o piloto se virou para pilotar a prova inteira com o carro nestas condições, mas tal fato ajudou o motor de sua Ferrari a ir pelos ares na penúltima volta, ao tentar suplantar Jenson Button.

Uma porca se soltou do carro de Schumacher e o alemão abandonava a prova, enquanto seu companheiro Rosberg galgava mais alguns pontos ao seu campeonato.

A Red Bull fez a dobradinha, com Webber em segundo. Rosberg chegou em terceiro, com Kubica em um excelente quarto lugar e Adrian Sutil em seguida. Massa, com o sétimo posto agora é líder do campeonato, dois pontos à frente de Alonso, que segue empatado com Vettel, com 37 tentos.

Jenson Button terminou em oitavo, seguido por Jaime Alguersuari, um dos destaques da prova, ao ultrapassar Vitaly Petrov. Alguersuari e Hulkenberg conseguiram seus primeiros pontos na F1. O espanhol, entretanto, parece ser o mais jovem pilto a pontuar na categoria.

Todos os brasileiros completaram a prova, com Barrichello em 12o.

Novos circuitos, mais ultrapassagens

O circo da F1 deverá mesmo receber o GP da Índia em 2011, comenta-se, inclusive, que a prova seja disputada no mês de Outubro.

Os indianos já teriam assinado um contrato de realização de 10 provas no novo circuito, que tem, como de costume nos últimos anos, projeto do renomado arquiteto alemão Hermann Tilke. Os projetos de Tilke são considerados modernos e primorosos em termos de segurança, mas é sabido que não trazem pontos de ultrapassagens, nem tão pouco emoção aos expectadores.

Em Nova Délhi, capital indiana que receberá o circuito de US$ 350 milhões, tudo promete ser diferente. Porque as equipes e os pilotos receberam dados detalhados do circuito, analizaram as informações e estão dando opiniões que podem alterar o traçado para garantir um maior espetáculo. Há quem diga que o circuito será extremamente rápido. A expectativa é que esteja pronto em Julho do próximo ano, para receber 120 mil torcedores.

E Bernie Ecclestone, já aponta seus interesses em uma corrida de rua em Nova York e também um circuito russo, provavelmente na capital. Essas provas podem integrar o calendário a partir de 2013, mas como o limite aceitável para a categoria é de 20 provas, já foi mencionado que algumas etapas atuais simplesmente deixarão de existir. Circuitos tradicionais na Europa estão na mira. Não é de hoje que Ecclestone demonstra interesse em divulgar a F1 fora do velho continente.

Karun Chandhok, companheiro de Bruno Senna na Hispania Racing Team, é indiano. Vitaly Petrov, da Renault, é Russo. Ambos têm trazido maior audiência para a F1 em seus países de origem. O mesmo ocorreu com a Polônia de Robert Kubica e com a Espanha de Fernando Alonso. Mais que um esporte a motor, a F1 é um negócio multimilionário para tio Bernie, que sabe muito bem como expandir e ganhar dinheiro.

Em tese, os fãs têm todos os motivos para comemorarem.

Felipe Massa do Brasil

Tarde da noite. Cansaço pós-viagem e ainda fui direto pra aula. Mas, com disposição e tempo suficientes para deixar este tópico sobre o Massa, por dois singelos motivos: primeiro, porque uma amiga que está acompanhando o blog, e é fanática pelo piloto brasileiro, pediu; segundo, pela liderança do campeonato obtida pelo brasileiro. E até cabe encaixar mais dois motivos - sua recuperação mais do que esperada e bem vinda e pela regularidade que mostrou nessas três etapas iniciais do campeonato deste ano.

Tá aí, Clara. Felipe, Felipe, Felipe Massa... Do Brasil!




Essa é muito bonita e emocionante: vê-se pelo uniforme verde e amarelo, que foi a vitória histórica em 2006 em Interlagos, trazendo de volta a esperança e emoção ao torcedor brasileiro.




Sem novidades. Pódio, em 2010 ele já conquistou. A galera que é fã dele, na verdade, quer...



que ele volte ao lugar mais alto. E, pela constância e talento, não deve demorar muito.

Touro à solta na Malásia.

Olá à todos!

Porque agora eu já não falo mais sozinho. Finalmente passei a divulgar o blog.
Como se já não bastasse acordar às cinco da manhã para assistir o treino de classificação e a corrida no Domingo, ainda misturei elementos primordiais para atrapalhar um pouco e somar cansaço extra aos meus 34 anos de estrada. Explica-se: Saí de Goiás na Quinta-feira e após 11 horas de viagem, estava no interior de SP. Era primeiro de Abril e tive que aturar meu caro amigo Alan me dizer ainda na rodoviária, debaixo de chuva, às onze e pouco da noite que havia tido um acidente sério com o Bruno Senna e tal... Meia hora depois, ele completava a brincadeira, me lembrando da afamada data da mentira.

O Alan também é apaixonado por F1. Mas nosso histórico com baladas e cerveja chega a ser deplorável. Não conseguimos deixar a loirinha de lado até o início dos treinos de Sábado. Incrédulos com a burrada que fizeram a McLaren e Ferrari com seus pilotos, de não terem ido logo para a pista no início e acabarem ficando lá para trás, solidários com a Virgin & Cia. Mais tarde, Massa tiraria o peso da decisão das costas dos engenheiros: ´Sobre o momento ideal de ir para a pista é uma decisão nossa. Tanto dos engenheiros, quanto dos pilotos´. Mas, tem sido assim em Maranello, desde 1996 quando Schumacher chegou e a cada problema nas provas e nos carros, tratava de amenizar em suas declarações. Nunca há um verdadeiro culpado nos erros da equipe, nunca há apenas um vencedor quando se está no pódio. O foco na equipe tem trazido bons resultados nos últimos anos. O que me deixou indignado foram duas questões: o erro foi ´de todos´ e paciência? E aquele papo todo durante a semana passada sobre o Weather Channel, de 60% de chances de chuva durante a classificação e a corrida? O Weather Channel é consultado pelo pessoal da F1 há anos. Não entendi nada.

Até aí, tudo bem. Bons pilotos no fundo do grid na hora da largada traz emoção extra a uma corrida onde se esperava a chuva. Uma semana antes, na Austrália, vocês se lembram, Alonso e Schumacher caíram para o final do grupo já na primeira volta e foi um dos elementos interessantes no certame.

O grande problema é que os touros da Red Bull se classificaram na ponta para a prova e dificilmente seriam alcançados, mesmo se a Ferrari e a McLaren estivessem por perto. Os carros de Vettel e Webber só precisariam contar com um pouco mais de sorte e não apresentar problemas mecânicos para levarem seus pilotos ao pódio. Quebraram tanto no Bahrein, quanto na Austrália, mas uma hora a sorte iria virar. E virou.

A gente acompanha o final da saga da Malásia amanhã sem falta. Bastidores, notícias, detalhes, a reclamação da Renault sobre Lewis Hamilton e afins. Tô aqui na rodoviária de Uberlândia e meu ônibus está para sair. Segue a foto do touro que está tirando o sono da Ferrari e dos concorrentes na F1. Ainda faltam 16 etapas e muita coisa vai acontecer. E se a Mercedes, McLaren e Ferrari querem mesmo disputar os títulos do mundial de pilotos e de construtores, vão ter que aprender a domar o touro. Logo.

[]´s.