terça-feira, 6 de abril de 2010

Novos circuitos, mais ultrapassagens

O circo da F1 deverá mesmo receber o GP da Índia em 2011, comenta-se, inclusive, que a prova seja disputada no mês de Outubro.

Os indianos já teriam assinado um contrato de realização de 10 provas no novo circuito, que tem, como de costume nos últimos anos, projeto do renomado arquiteto alemão Hermann Tilke. Os projetos de Tilke são considerados modernos e primorosos em termos de segurança, mas é sabido que não trazem pontos de ultrapassagens, nem tão pouco emoção aos expectadores.

Em Nova Délhi, capital indiana que receberá o circuito de US$ 350 milhões, tudo promete ser diferente. Porque as equipes e os pilotos receberam dados detalhados do circuito, analizaram as informações e estão dando opiniões que podem alterar o traçado para garantir um maior espetáculo. Há quem diga que o circuito será extremamente rápido. A expectativa é que esteja pronto em Julho do próximo ano, para receber 120 mil torcedores.

E Bernie Ecclestone, já aponta seus interesses em uma corrida de rua em Nova York e também um circuito russo, provavelmente na capital. Essas provas podem integrar o calendário a partir de 2013, mas como o limite aceitável para a categoria é de 20 provas, já foi mencionado que algumas etapas atuais simplesmente deixarão de existir. Circuitos tradicionais na Europa estão na mira. Não é de hoje que Ecclestone demonstra interesse em divulgar a F1 fora do velho continente.

Karun Chandhok, companheiro de Bruno Senna na Hispania Racing Team, é indiano. Vitaly Petrov, da Renault, é Russo. Ambos têm trazido maior audiência para a F1 em seus países de origem. O mesmo ocorreu com a Polônia de Robert Kubica e com a Espanha de Fernando Alonso. Mais que um esporte a motor, a F1 é um negócio multimilionário para tio Bernie, que sabe muito bem como expandir e ganhar dinheiro.

Em tese, os fãs têm todos os motivos para comemorarem.

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